A minha colecção de imbondeiros

Desde há muito que os imbondeiros me fascinam! Penso ter visto pela primeira vez um imbondeiro ainda não teria 10 anos de idade... Ao longo dos anos fui tirando fotografias e guardando... aqui fica uma selecção entre as centenas que tirei.
Esta árvore, que chega a atingir os 25 metros de altura (excepcionalmente 30m) e o diâmetro de 7m (podendo chegar aos 11m) é também conhecida por baobá, embondeiro, ou calabaceira. Opto por imbondeiro porque foi este o nome que "aprendi" em criança.
Esta árvore majestosa desenvolve-se bem em zonas sazonalmente áridas. São árvores de folhas caducas, que caem durante a época seca e têm duas, por certo entre muitas, particularidades: a sua capacidade de armazenamento de água dentro do tronco (pode chegar aos 120 mil litros!) e a sua madeira não tem anéis, o que torna impossível a confirmação pelos botânicos da idade das árvores que em alguns locais têm fama de ter milhares de anos.
Existem oito espécies diferentes, sendo seis nativas de Madagácar, outra do Continente Africano e Médio Oriente e uma outra da Austrália.
O imbondeiro figura no escudo nacional do Senegal e é a árvore nacional de Madagáscar.

Começo com um "quadro de areia" que mostra um imbondeiro, segue-se uma foto da semente e continua com diversas fotos onde assinalo onde foram tiradas. As que não têm qualquer indicação foram obtidas em Nampula e arredores...


























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Mosteiros de Bucovina (Roménia)

Entre 1457 e 1504 governou nesta região - Bucovina - o príncipe Estevão III (Stefan cel Mare - Estevão o Grande) famoso em toda a Europa por se ter oposto, com sucesso, ao alargamento do Império Otomano. Travou 46 grandes batalhas e apenas perdeu duas! Para "marcar" a sua primeira vitória, há mais de cinco séculos, mandou construir um grande mosteiro com paredes coloridas por artistas da época. Após a sua segunda vitória mandou construir outro mosteiro e assim foi continuando... por cada vitória um mosteiro! Esta "tradição" foi seguida pelo seu filho e sucessor Petru Rares e por muitos dos seus vassalos. Aquilo que começou por ser um troféu de guerra, transformou-se numa das obras de arte mais impressionantes do mundo, sendo sete destas igrejas consideradas pela UNESCO, desde 1993, como Património Mundial. Da minha visita a Bucovina ficam as fotos de três mosteiros/igrejas - Moldovita (1532 - fundador Petru Rares), Humor (1530 - fundador Toader Bubuiog) e Voronet (1487 - fundador Estevão III) - todos eles Património da Humanidade.

O que mais impressiona nestes mosteiros/igrejas são as pinturas das paredes exteriores que continuam cobertas de magníficos frescos. Considerados obras primas da arte bizantina, estes frescos tinham uma função muito para além da decoração: numa altura em que a maior parte da população era analfabeta, as imagens mostravam (mostram) cenas da Bíblia, da vida de Cristo, retratos dos santos, apóstolos, anjos e demónios e até dos inimigos e cenas de batalhas! Tinham como função transmitir, através das imagens, ensinamentos da religião.







































































































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