Palace Hotel do Bussaco

No coração da majestosa Mata do Bussaco (vê-se em muitos sítios Buçaco! qual será a grafia certa?) situa-se o fantástico Palace Hotel do Bussaco. Por mais adjectivos que possa usar não serão os suficientes para definir esta construção! O Palace Hotel do Bussaco é "somente" um dos mais belos, impressionantes e históricos hotéis do mundo!
O edifício é imponente mas harmonioso, nele se "sentindo a mão" de nomes sonantes da arquitectura da época: Luigi Manini (cenógrafo do Real Teatro de São Carlos e arquitecto do Palácio da Regaleira), Nicola Bigaglia, Manuel Norte Júnior (sumidade da Arte Nova em Portugal) e José Alexandre Soares.
A rodear este conjunto arquitectónico está um bonito jardim e 105 hectares de floresta murada - “ex-libris” botânico de Portugal - plantada pelos monges Carmelitas no início do século XVII, com espécies vegetais de todo o mundo. Para além de abetos, sequóias, castanheiros, tílias e gigantescos eucaliptos, não pode deixar de referir-se os fetos e o mundialmente conhecido cedro do Bussaco.
Pensa-se que foi o rei D. Fernando II que o terá mandado construir para servir de pavilhão de caça e para acolher a família real nos seus retiros estivais. Este monarca, grande impulsionador do neomanuelino em Portugal, foi o responsável pela construção do Palácio da Pena, em Sintra e, segundo os especialistas, os dois edifícios têm em comum numerosos detalhes: desde logo serem neomanuelinos, haver em ambos muitas referências aos Descobrimentos, terem influências orientais e haver uma comunhão perfeita entre as construções e a natureza que os envolve. Acontece, no entanto, que as obras no Bussaco se iniciaram só em 1888 (terminaram em 1907) e D. Fernando II morreu em 1885, pelo que a ideia da sua construção não lhe chegou a ser atribuída. D. Carlos chegou a ocupá-lo por várias vezes ainda durante a construção sendo, em 1909, transformado em Hotel mas com uma ala reservada para a família real. A partir de 1917, e até aos nossas dias, a gestão do hotel tem pertencido a sucessivas gerações da família Alexandre de Almeida.
Muitas personalidades nacionais e estrangeiras já aqui dormiram, desde reis, rainhas, príncipes, princesas, escritores (é conhecido o quarto nº 7 por ter sido ocupado por Agatha Christie), actores (um dos últimos foi Mel Guibson) e até Chistine Garnier, que foi apontada como amante de Salazar! 

















































Para voltar ao Índice clicar aqui


Igrejas de Goa - II (Índia)

Depois de Igrejas de Goa - I (onde mostrei várias igrejas de Goa, fora da Velha Goa) mostro agora as igrejas da Velha Goa.
A Velha Goa (Old Goa actualmente) foi até 1759 a capital do Império Português do Oriente que ia desde a costa oriental de África (Moçambique, Quiloa, Mombaça), passava por Ormuz, Mascate, Golfo Pérsico e chegava até Macau e Timor... A cidade, com uma dimensão semelhante à de Londres ou à de Lisboa de então, chegou a ter 300 mil habitantes! Da Velha Goa actualmente pouco mais resta do que uns monumentos (arco dos Vice-Reis, arco da Porta do Palácio do Xá Adil,...) e um conjunto de Igrejas, Capelas e Conventos considerado como "o maior e mais esplendoroso conjunto arquitectonico de igrejas que Portugal construiu". O que a seguir mostro foi o que sobrou da Velha Goa, "A jóia das Indias", a "Roma do Oriente" como também era chamada.




















































































Para voltar ao Índice clicar aqui