Um mural para Agustina (Porto)

Para comemorar o centenário do nascimento - 15 de Outubro de 1922 - de Agustina Bessa-Luís a CCDR-Norte (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte) tomou a iniciativa de lhe prestar uma homenagem promovendo, nos muros da sua sede, a pintura de um mural com 120 metros (o mais extenso mural na cidade do Porto). A Frederico Draw, que também participou na pintura do mural, coube a curadoria do mural e a organização da equipa de artistas. A estes artistas (ver "tabuleta" abaixo) juntou-se a filha de Agustina - Mónica Baldaque. Foi proposto a cada artista a leitura de uma obra de Agustina e que, a partir dela, fizesse a interpretação focada nas personalidades. Mónica Baldaque retratou o cadeirão onde a mãe se sentava para escrever, cabendo-lhe a escolha da frase que "abre" o mural: "Francamente, porque pensam que eu escrevo? Para incomodar o maior número de pessoas, com o máximo de inteligência".

Antes do inicio do painel, à direita da foto anterior, foi colocada uma "tabuleta" onde constam os nomes dos diferentes artistas e os livros que eles "retratam"

As fotos são mostradas pela ordem em que aparecem no mural (tal como são referidas na foto anterior), começando pela frase escolhida por Mónica Baldaque e terminando no sofá por ela pintado. Alguns dos "quadros" são também mostrados quando ainda estavam em fase de execução...















































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O Cromeleque dos Almendres (Évora)

Descoberto em 1964 por Henrique Leonor Pina (procedia ao levantamento da Carta Geológica de Portugal) e localizado na freguesia de Nossa Senhora de Guadalupe (Évora), o Cromeleque dos Almendres é um círculo de pedras pré-histórico com 95 monólitos de pedra. Classificado como Imóvel de Interesse Público em 1974 e Monumento Nacional em 2015, o Cromeleque dos Almendres é o mais importante monumento megalítico do seu tipo na Península Ibérica e um dos mais relevantes na Europa, não só pela sua dimensão como também pelo seu estado de conservação. A pouco mais de um quilómetro do Cromeleque, e classificado como Imóvel de Interesse Público em 1974, encontra-se o menir dos Almendres. Apesar de isolado supõe-se que terá havido uma relação com o Cromeleque já que o seu alinhamento coincide com o nascer do sol no Solstício de Verão. As pedras que constituem o Cromeleque são maioritariamente de forma ovóide e tamanho pequeno, chegando, no entanto, algumas a ter 2 a 3 metros de altura, com forma fálica ou estelar. Já o menir tem cerca de 3,5 metros de altura.

Começo com uma foto do Centro Interpretativo, seguindo-se um "esquema" do Cromeleque (que mostra os monólitos de pedra ("pintas") e as árvores/sobreiros) e um cartaz explicativo. 



Seguem-se as fotos do Cromeleque dos Almendres... De notar que umas são de 2012 e outras de 2022... mas não se notam (eu não noto) diferenças...














E a terminar... o menir dos Almendres

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